sábado, 29 de maio de 2010

Bullying

Bullying



   O bullying é um comportamento que se caracteriza pela ameaça ou agressão (psicológica ou verbal) de forma intencional e repetida e que ocorre sem motivação evidente. Infelizmente é algo que acontece com alguma frequência no nosso país. Pode ocorrer em vários contextos:



No local de trabalho – é também chamado de bullying adulto e é caracterizado por uma intimidação regular e persistente que acaba com confiança e integridade da vítima. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da organização.



Entre vizinhos - é uma forma de intimidação que pretende que a vítima fique tão desconfortável que acabe por mudar de casa. Estas intimidações podem ser: barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades por incidentes menores ou forjados.



Entre países- caracteriza-se por uma intimidação por parte de um país mais desenvolvido a um país menos desenvolvido. Essas intimidações podem ser feitas com: o uso de força militar, ameaçando que a ajuda e doações não serão entregues ou não permitindo que o país menos desenvolvido se associe a uma organização de comércio.



Militar – realiza-se no exército por parte de soldados mais velhos e experientes para mais fracos e inexperientes. As vítimas são alvo de violência física e são obrigados a realizar actos humilhantes. Em alguns países considera-se que esses comportamentos ajudam a construir o carácter e a resistência dos soldados e por isso são tolerados e mesmo exaltados como “ritos de passagem”.



Na escola - é o mais frequente entre adolescentes, pois a escola é um local onde há muita concentração destes. Mais especificamente realiza-se em locais com supervisão adulta mínima ou inexistente. Não está restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana.




O bullying pode dividir-se em duas subcatgorias:


-Bullying directo, mais comum entre os agressores do sexo masculino. Caracteriza-se por agressões físicas ou psicológicas directas.



-Bullying indirecto, mais comum entre os agressores do sexo feminino e crianças pequenas. Caracteriza-se por comportamentos por parte dos agressores, ou bullies, que levam ao isolamento social da vítima. Estes comportamentos podem ser: espalhar comentários negativos, criticar ou intimidar quem se relaciona com a vítima.



 
Efeitos do Bullying

     O bullying pode ter efeitos muito negativos sobre as vítimas consoante sua duração e intensidade. Exemplos destes efeitos sobre as vítimas:



• Ansiedade


• Sensibilidade a determinadas brincadeiras


• Perda de auto-estima


• Tristeza e irritação


• Medo de expressar emoções


• Problemas de relacionamento


• Abuso de drogas e álcool


• Auto-mutilação e mesmo suicídio (bullycídio)
      
    
     Os ambientes onde ocorrem o bullying, nomeadamente as escolas, também sofrem as consequências deste. Quando não existe uma intervenção adequada por parte da escola, todos os intervenientes no espaço escolar são afectados negativamente levando a que estes experimentem sentimentos de ansiedade e medo, originando: desrespeito pelos professores, elevado número de faltas, porte de armas por parte das crianças/adolescentes com o objectivo de se protegerem, entre outros.
     O fim da violência na escola passa pela educação na escola e divulgação pelos meios de comunicação social e pela tomada de medidas pelas entidades competentes.

domingo, 23 de maio de 2010

A chegada de um novo irmão


O nascimento de um novo irmão, um novo filho, é um acontecimento que gera múltiplos sentimentos, emoções. Nesta fase de entusiasmo muitas perguntas são levantadas. Será que o irmão mais velho terá ciúmes? Como devem reagir os pais?
O facto que mais preocupa os pais é como preparar uma criança para a chegada do novo irmão. Os pais devem estar conscientes que a criança mais velha poderá sentir ciúmes, pois em alguns momentos poderá pensar que está a ficar para segundo plano.
Para facilitar a aceitação do novo membro da família que está prestes a nascer, os pais devem explicar a gravidez, o nascimento e os cuidados e atenção que o novo membro da família irá necessitar.
Devido ao cuidado mais intenso que o recém-nascido necessita o irmão mais velho poderá sentir ciúmes ,pois sentir-se-á afastada, renegada, e até inferiorizada. De forma a adaptar a criança a esta nova situação os pais devem tentar integra-la ao máximo nas actividades e cuidados prestados ao bebé, como por exemplo deixando que esta participe na escolha da decoração do quarto ou da roupa do bebé.

Amigos Imaginários

A existência de amigos imaginários é frequente em crianças com idades compreendidas entre os dois e os três anos. É nesta fase que um mundo de fantasia aparece paralelamente ao mundo real, invadindo as mentes destas crianças.
Os amigos imaginários podem aparecer de dois modos: amigos invisíveis e objectos personificados (pode ser um brinquedo com o qual a criança interage como se fosse um humano). "Um amigo imaginário pode ser qualquer coisa, e até não ser nada de concreto - simplesmente estar ali, para a criança".
No entanto, este não é um factor com que nos tenhamos de preocupar excessivamente, pois é algo absolutamente normal. Este novo mundo de super-heróis, os monstros, fadas e outros seres, ajuda as crianças a crescer e a desenvolver as suas emoções e criatividade visto que estes “amigos” irão ajudar a criança a melhor expressar os seus sentimentos.
Um amigo imaginário traz diversas vantagens para a criança, pois é alguém que está sempre disponível para brincar, que gosta de todas as ideias, que coopera e nunca lhe tira os brinquedos. Estes “amigos” são ainda usados para que a criança se livre de sentimentos negativos, lidando com eles, ou ainda para atirar as culpas de um erro para cima deles.
Podem aparecer em momentos de stress ou de ansiedade, como por exemplo, quando um amigo muda de escola ou vai morar para outra cidade, e então a criança pode substituí-lo por um amigo imaginário.
Nestas situações de stress, de grandes mudanças, ou perdas importantes, como um divórcio, ida para uma casa ou escola novas, a perda de um ente querido, ou o nascimento de um irmão, a criança, por não encontrar suporte para enfrentar sozinha o problema, arranja um "amigo invisível", ou "imaginário". É importante salientar que são as crianças mais sensíveis e inteligentes que desenvolvem este tipo de recurso.

sábado, 22 de maio de 2010

Obesidade infantil


A obesidade infantil surge como uma doença da actualidade, ou seja, que só nos últimos anos recebeu uma notória importância.
A grande importância que agora se dá a esta doença relaciona-se com os resultados das estatísticas efectuadas a partir de 1980 em todos os países europeus e à influência que esta enfermidade tem noutras doenças, quer isto dizer, ao aumento muito considerável da taxa de outras doenças em quem possui esta patologia.
Podemos afirmar que cerca de 20 % da população europeia é obesa, onde devemos de colocar em destaque os números preocupantes que envolvem as crianças (taxa de crescimento desta doença é de 400000 crianças por ano).
Portugal é um dos países que se encontra na cauda da Europa no que toca a prevalência desta da obesidade em crianças, visto que 30% das crianças, entre os 9 e os 16 anos, apresentam excesso de peso e mais de 10% são obesas.
Estudos recentes mostram que o excesso de peso é um dos factores mais importantes no aparecimento de novas patologias, que em casos extremos poderão levar à morte.
Por conseguinte, a prevenção e o tratamento da obesidade infantil constituem uma prioridade em matéria de saúde pública.
A obesidade encontra-se particularmente ligada aos maus hábitos alimentares e aos baixos níveis de actividade física. Na origem da obesidade, tem particular relevo a alteração dos padrões de comportamento alimentar, donde podemos constatar que a ingestão de alimentos com cada vez mais calorias, açucares, gorduras e também o excesso de sal que muitas vezes é esquecido, a par disto ocorre a redução no consumo de cereais, hortaliças, ou seja aumento do consumo do chamado “fast food” em detrimento da dieta mediterrânica.
Assim uma alimentação saudável aliada à prática regular de actividade física são as contundentes mais importantes no combate à obesidade.  
 

Idade dos Porquês!

As crianças são naturalmente curiosas, estas acreditam que os seus pais e professores conhecem tudo acerca do Mundo. É, normalmente, por volta dos três e quatro anos de idade que as crianças despertam a curiosidade sobre como acontecem as coisas.
Fazer perguntas e ouvir cuidadosamente as respostas é essencial para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Assim, é importante que o adulto questionado tenha paciência e responda a todas as perguntas de modo a ajudar o mais novo a esclarecer todas as suas dúvidas. Se a criança é interrompida pelos adultos no momento em que os questiona poderá perder o interesse e a vontade de descobrir coisas novas, prejudicando o seu processo de aprendizagem por medo ou insegurança.
Toda esta curiosidade ocorre devido à construção da própria identidade, quando a criança passa a descobrir-se, a ter noção do próprio “eu” e da importância da sua existência. A partir desta descoberta a criança começa a entender os factos à sua volta dando mais importância a como tudo acontece, isto é, os respectivos porquês. Muitas vezes as crianças abordam-nos questionando um porquê atrás do outro.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Brinquedos adequados a cada idade da criança


Brincar é mais do que uma simples actividade lúdica, esta acção serve para estimular habilidades características de cada fase do desenvolvimento infantil. Ao brincar, as crianças, desenvolvem competências intelectuais e motoras que as ajudam no seu crescimento.
Para tal, é necessário escolher um brinquedo que seja adequado à faixa etária de cada criança.
0-12 Meses
Nesta idade os brinquedos mais adequados são mobiles coloridos, estes são um estímulo calmante e importante para o bebé. Gostam também de chaves coloridas, rocas e bolas com guizos. É importante verificar se os decibeis emitidos por estes brinquedos não são excessivos e se não há o risco de se soltarem pequenas peças.
1 Ano
Nesta fase as crianças divertem-se com brinquedos falantes, que emitem sons quando se pressiona determinado botão e que estimulam a curiosidade pela relação causa/efeito. Gostam também de bonecos de plástico de cores coloridas, contudo é importante ter em atenção os materiais, pois estarão em contacto com a boca da criança.
2 Anos
Para crianças com dois anos de idade adequam-se os puzzles, pois estes favorecem a concentração e motricidade fina (destreza das mãos) da criança. Agradam-lhes também brinquedos em que ao carregar um botão se acende uma luz ou aparece algo e apreciam objectos musicais.
3 Anos
Para esta faixa etária são apropriados conjuntos de pintura, tintas e lápis que estimulam a criatividade e desenvolvem a imaginação da criança. Outros brinquedos adequados são as bonecas, carinhos, cozinhas e réplicas de animais domésticos ou selvagens.
4-5 Anos
Nestas idades as crianças optam por jogos de representação do dia-a-dia que ajudam a simular a vida familiar e social das mesmas. Outra preferência destas crianças são os triciclos e bicicletas, é importante incentivar a crianças a cumprir regras de segurança como o uso de capacete.
6-8 Anos
Neste período o mais ajustado são os jogos de construção, estes estimulam o espírito inventivo e a reprodução do mundo real. Os livros são também essenciais nesta fase de desenvolvimento da criança.



quarta-feira, 19 de maio de 2010

Casa Segura

A casa é um espaço ideal para que acidentes ocorram quando uma criança pequena está na mesma. Para evitar que tal suceda é necessário proceder a certas alterações que poderão evitar grandes transtornos e perigos.

As alterações terão que ter em conta determinados aspectos, tais como o local onde a criança passa a maior parte do seu tempo. Todavia existem inúmeros requisitos que a casa deverá cumprir, nomeadamente:

  • Protecções nas varandas e janelas

  • Protecções de segurança nas escadas

  • Colocar travões de segurança nas portas de modo a que a criança não se possa fechar em qualquer divisão

Na cozinha os cuidados devem ser redobrados, já que a criança quererá estar muito tempo perto da mãe e muitos perigos podemos encontrar (ex. guardar os talheres em local não acessível, os pequenos electrodomésticos devem de ser cuidadosamente guardados, já que são uma tentação para a criança).

A casa de banho dá oportunidade à criança de brincar com água, a qual a maioria das crianças adora, pelo que a vigilância tem der ser redobrada e as crianças nunca deve ser deixadas sozinhas neste local devido aos perigos que dai possam advir.

A importância do jardim-de-infância

O desenvolvimento de uma criança é realizado com base em estímulos, que serão ainda mais vantajosos no crescimento a nível social e psicológico emocional, motor, cognitivo e físico/estético da criança se potenciados por um local que desenvolva tais características.

Deste modo surgem os jardins infantis, como um local que poderá potenciar um desenvolvimento em harmonia da criança. Aqui a criança poderá ter acesso a experiências gratificantes e enriquecedoras diferentes das que teria num outro ambiente, por exemplo em casa.

Assim os jardins-de-infância surgem como uma primeira separação da criança com os pais ou com o meio que a rodeia. A criança fará também uma separação no que toca ao contexto físico e à rotina que leva anteriormente.

Esta é uma fase complicada e delicada para a criança, onde a presença das pessoas mais próximas da criança serão de grande importância neste processo de transição de modo a diminuir e minimizar ao máximo o sofrimento da criança no que toca ao processo de adaptação a esta nova realidade.

A criança poderá sentir uma panóplia de emoções tais como insegurança, desconforto, medo, receio, e tristeza pois pode sentir-se sozinha, abandonada e posta de parte. Para expressar estas sensações a criança poderá gritar, chorar, atirar objectos, ou mesmo sentir-se apática e retrair-se nas actividades criadas no espaço onde se encontra.

Deste modo, podemos afirmar que a presença da criança num jardim infantil será benéfica para a mesma. O jardim-de-infância tem a função de despertar a curiosidade e o interesse, onde a mesma se encontrará envolvida por um ambiente rico em estímulos e oportunidades de agir, relacionando-se, socializando com outras crianças e adultos o que promoverá o seu crescimento pessoal e social.