Contracepção, o que é?
Conjunto de métodos utilizados para provocar, durante um certo período, a infecundidade no homem ou na mulher. Esses métodos podem ser:
-naturais;
-físicos;
-químicos;
-cirúrgicos.
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Métodos naturais - são assim chamados porque não existe realmente alguma coisa que impeça a gravidez, são um conhecimento que a mulher tem do seu corpo que lhe permite saber qual o seu período fértil e durante esse período não ter relações sexuais. Estes métodos são:
Método do calendário
Baseia-se no cálculo do período fértil da mulher e na abstenção durante esse período, no entanto, diferentes factores como o stress, podem atrasar ou antecipar a ovulação, alterando assim o cálculo correspondente ao período fértil.
Método do muco servical
Consiste na medição do comprimento do muco serviçal ao longo do ciclo ovárico, durante a ovulação o muco serviçal atinge o seu comprimento máximo (15-20 cm), nessa altura o casal não pode ter relações sexuais. Diferentes factores como infecções vaginais e medicamentos podem afectar o padrão normal de secreções da mulher, alterando assim a detecção do período fértil.
Método da temperatura
Consiste na medição da temperatura todos os dias e à mesma hora. Durante a ovulação detecta-se uma acentuada descida de temperatura, durante esse período que o casal deve abster-se de relações sexuais. Este método não é muito seguro porque há vários factores que podem alterar a temperatura basal do corpo da mulher.
Métodos físicos - são assim chamados porque impedem fisicamente o encontro do oócito e do espermatozóide, dividem-se em:
Método que consiste na colocação de um pequeno “saco” impermeável que vai impedir os espermatozóides de encontrar o oócito. No caso do preservativo masculino, este coloca-se no pénis quando este está erecto, no caso do preservativo feminino é colocado na vagina. Este é o único método que impede a propagação de doenças sexualmente transmissíveis. O preservativo feminino é mais seguro que o masculino, este último pode romper durante o acto sexual, no entanto o preservativo feminino não é comercializado em Portugal. ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivcPANz_HP8NRFkVNhHaTA3WSEOFH7ozb11Fti86jyU5WKIPL6122Qvps_AlP1x7HO57My1cX7Kh7aaZFIDPtbZIeUkyim6Cy9KYhl8Va3CDsi7wmi__Z9pqTkD5SFuzWr0vjuUWbVbBI/s200/diu_dispositivo%5B1%5D.jpg)
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DIU
Ou dispositivo intra-uterino consiste numa pequena peça de plástico que é inserida no útero, impedindo a fixação do oócito. A colocação deste dispositivo é feita por um médico e tem um prazo de validade de 5 anos. Se mal colocado, pode provocar inflamações.
É uma membrana de borracha que é colocada na vagina bloqueando a entrada de espermatozóides. Pode ser utilizado durante 1 a 3 anos e não interfere com o acto sexual. Por outro lado, há algum risco de infecções e verificou-se que algumas mulheres são alérgicas.
Métodos químicos - assim chamados porque libertam hormonas que impedem a fecundação. Estes métodos dividem-se em:
Contraceptivo hormonal injectável
Pílula e minipílula
Implante contraceptivo
Espermicidas
Consiste em injecções de 3 em 3 meses de hormonas femininas (progesterona e estrogénio) que impedem a ovulação. São muito eficazes e eduzem o risco de infecções e cancro. Como efeitos secundários podem provocar: enxaquecas, perda de cabelo e aumento de peso.
Pílula e minipílula
É um método contraceptivo oral que consiste, tal como o contraceptivo hormonal injectável, na toma de hormonas femininas que vão impedir a ovulação. A diferença entre a pílula e a minipílula é que a segunda tem quantidades muito baixas de progesterona e por isso é mais falível. Como efeitos secundários temos: aumento do peso, enxaquecas, retenção de líquidos, entre outros e nem todas as mulher podem tomar.
Adesivo contraceptivo Tem a mesma função da pílula, só que em vez de ser tomado, é colado na pele e posteriormente vai absorver as hormonas. Os efeitos secundários são os mesmos que os da pílula acrescentando que o adesivo pode sair facilmente, o que o torna mais falível.
Implante contraceptivo
Corresponde a uma pequena cápsula que é inserida sob a pele do braço e que liberta hormonas femininas que vão impedir a ovulação. Podem durar até cinco anos. Pode causar: dores de cabeça, náuseas e instabilidade no ciclo menstrual.
Espermicidas
Gel ou creme que é introduzido na vagina antes do acto sexual e que destrói ou incapacita os espermatozóides. Não é muito eficaz e pode causar alergias.
Métodos cirurgicos - são métodos definitivos que são realizados por um médico e podem ser femininos ou masculinos.
Vasectomia
Laqueação de trompas![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRJ0yIKNMhyphenhyphen6d20SA2qQUKJCdw0gMFIFvJVVOhuVCRc4XGOBdNxEzLv0Z0vtq952s37h8N98SkI5uDRGSkEUz5LUwL871cmSIMoZEjTF2YJHNEeh16-nyMR6M95Q8IxZ8Vkjsn-WuFUvQ/s200/s320x240%5B1%5D.jpg)
Consiste numa intervenção cirúrgica ao homem, na qual se retira uma porção de cada canal deferente, impedindo assim que os espermatozóides saiam dos testículos, continua a produzir-se esperma mas este não tem espermatozóides e por isso a eficácia é de praticamente 100%.
Laqueação de trompas
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Consiste numa intervenção cirúrgica à mulher, em que o médico dá um nó nas trompas de Falópio fazendo com que seja impossível a saída dos oócitos dos ovários. A eficácia deste método é de 100%.
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