
Deste modo surgem os jardins infantis, como um local que poderá potenciar um desenvolvimento em harmonia da criança. Aqui a criança poderá ter acesso a experiências gratificantes e enriquecedoras diferentes das que teria num outro ambiente, por exemplo em casa.
Assim os jardins-de-infância surgem como uma primeira separação da criança com os pais ou com o meio que a rodeia. A criança fará também uma separação no que toca ao contexto físico e à rotina que leva anteriormente.
Esta é uma fase complicada e delicada para a criança, onde a presença das pessoas mais próximas da criança serão de grande importância neste processo de transição de modo a diminuir e minimizar ao máximo o sofrimento da criança no que toca ao processo de adaptação a esta nova realidade.
A criança poderá sentir uma panóplia de emoções tais como insegurança, desconforto, medo, receio, e tristeza pois pode sentir-se sozinha, abandonada e posta de parte. Para expressar estas sensações a criança poderá gritar, chorar, atirar objectos, ou mesmo sentir-se apática e retrair-se nas actividades criadas no espaço onde se encontra.
Deste modo, podemos afirmar que a presença da criança num jardim infantil será benéfica para a mesma. O jardim-de-infância tem a função de despertar a curiosidade e o interesse, onde a mesma se encontrará envolvida por um ambiente rico em estímulos e oportunidades de agir, relacionando-se, socializando com outras crianças e adultos o que promoverá o seu crescimento pessoal e social.
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