A violência, quer física quer psicológica, está presente não só nas crianças e nos adultos, como também nos idosos, embora este problema não receba o devido valor quando ligado a este grupo etário.
Estes maus tratos dão-se por todo lado, em casa da própria vitima, no hospital, no lar, ou em casa do cuidador do idoso. Segundo estudos realizados verifica-se que a violência prevalece em maior percentagem na casa do idoso, logo depois a casa de alguém, no lar e no hospital, sendo este último, o menos referido.
Os agressores podem ser qualquer pessoa, os médicos, os enfermeiros, as empregadas do lar, os responsáveis por eles ou até mesmo um familiar mais próximo que trate dele.
Com a idade da reforma, os 65 anos em Portugal, as pessoas deixam de trabalhar, desta forma, consequentemente deixam de possuir o poder económico que possuíam enquanto trabalhadores activos. Assim, os idosos passam a ter uma certa dependência dos familiares, que os têm de apoiar financeiramente, caso estes necessitem, uma vez que com o avanço da idade surgem as doenças, características deste grupo etário que exigem medicamentos, por vezes bastante dispendiosos. Por esta razão, ou por receio de ficarem sem apoio ou por serem responsabilizados pelo abuso, ou ainda serem colocados numa instituição os idosos, preferem não fazer queixa dos maus-tratos de que são alvo, passando por vezes o resto da vida a serem maltratados e sofrendo de forma silenciosa.
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