segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ser adulto

Por ocasião da época em que deixam a escola, poucas pessoas realmente terão encontrado uma resposta permanente à pergunta “quem sou eu?” e durante toda a vida a maioria continua a procurar essa resposta. Sendo essa a preocupação na adolescência, quando deixam a escola os jovens são levados, quer queiram quer não, a representar papéis mais adultos e a terem novas preocupações que perdurarão durante as décadas seguintes.

É no estado adulto que tomamos consciência de que somos ser humanos e que fazemos parte de uma sociedade com regras e princípios que devem ser aceites e respeitados para que haja harmonia. É também nesta fase que nos apercebemos que já aprendemos o básico para sermos independentes, autónomos, justos e disciplinados para com nós próprios e para com os outros. Somos seres com independência directa de encarregados de educação mas também somos directamente dependentes destes e de todos os outros que podem fazer parte da nossa família ou não. A fase inicial do adulto, o adulto jovem é uma altura de adaptação ao que vem pela frente, uma altura de transição. Desde que nascemos somos educados, ensinados, amados e influenciados pelos nossos educadores, pais, irmãos, tios, aqueles que mais próximos estiverem de cada um, e a partir daí adquirimos hábitos, crenças, modos, noções de família, de emprego, de dinheiro, de viver, características estas que podem estar certas ou erradas, podem ser boas ou más.

O ser adulto é assim o reflexo mais ou menos aperfeiçoado do adulto que lhe mais despertou a atenção na infância, na adolescência.

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