A ideia de que as pessoas idosas já desempenharam um papel activo na sociedade e agora devem descansar está errada, pois nesta etapa deve-se aproveitar todos os conhecimentos até então adquiridos e tentar ser o mais feliz possível, realizando actividades que lhes dêem satisfação.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera idoso o indivíduo que possui uma idade superior aos 65 anos nos países desenvolvidos e com mais de 60 anos nos países em desenvolvimento. Nesta fase da vida do Homem são visíveis as manifestações do processo de envelhecimento.
O envelhecimento ocorre ao nível biológico, populacional e psicológico e é caracterizado pela falência na manutenção da homeostase que está associada à diminuição da viabilidade da vulnerabilidade do indivíduo. No entanto, o envelhecimento não começa só a partir desta idade, pois, na verdade, começamos a envelhecer desde que nascemos. Por volta dos 30 anos, diversos sistemas no nosso organismo já atingiram o ápice de sua evolução e, por isso, entram em processo de declínio. Portanto, a única maneira de não envelhecermos seria morrermos jovens.
Muitas pessoas formulam uma ideia errada acerca do envelhecimento, pois vêem-no como um processo de deterioração física e mental. Realmente, o organismo do idoso não funciona com o mesmo ritmo do de um jovem, o raciocínio torna-se mais lento e o corpo menos ágil, mas é nesta fase que as pessoas tendem a ser mais criativas, mais críticas e são ainda mais produtivas.
O envelhecimento é uma etapa natural do nosso ciclo de vida que deve ser encarada como uma oportunidade para viver de forma saudável, autónoma e independente sempre que possível. Assim, desde cedo, deve ser adoptada uma atitude preventiva e promotora da saúde e da autonomia na velhice.
Uma boa saúde é essencial para que as pessoas mais idosas possam manter uma qualidade de vida aceitável e continuem a assegurar os seus contributos na sociedade. Contudo, nem sempre é possível viver o envelhecimento em plena saúde.
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